Finalmente, já pode ser apresentado ao público um processo claro
e convincente e irrefutável sobre quem foi o verdadeiro
culpado do abate do avião malaio MH17 sobre a Ucrânia, em 17 de
julho de 2014, e qual foi a razão para isso. O processo completo, que
vai ser totalmente documentado aqui, demonstra inequivocamente quem precisava
das mortes de
298 pessoas
no MH17. Este assassínio em massa foi feito
pela obsessão extrema de um líder. Para ele, tinha de ser feito,
pura e simplesmente, e feito naquela precisa altura.
O processo completo do MH17 será aqui apresentado, para ser julgado pelo
público, porque nenhum tribunal, que tem o poder de divulgar este (ou
outro qualquer) processo sobre os assassinos do MH17, está disposto a
fazê-lo, e porque as provas deste processo do 17 de julho de 2014 se
tornaram contundentes e irrefutáveis.
Estas provas são aceites pelos dois lados.
Mas mantêm-se escondidas do público nos Estados Unidos e nos
países seus aliados. (O presente relatório, que é o
primeiro a apresentar todo o processo, é apresentado a todas as
agências noticiosas dos países de língua inglesa, para que,
no caso de qualquer delas pretender proporcionar acesso ao seu público a
estas provas incontestadas e conclusivas no processo do MH17, possa
fazê-lo publicando este artigo. Quem não o fizer, é porque
não quer que o seu público tenha conhecimento das provas
concludentes neste processo, visto que este artigo está à
disposição de todas elas, para publicação,
gratuitamente. Assim, não há razão para não o
publicarem).
Serão descritas todas as provas e todas as provas conclusivas
contém links a documentos, esclarecendo quem foram os perpetradores e
quem foram os mandantes do abate do avião malaio MH17, em 17 de julho de
2014.
Este artigo começa por demonstrar o mais importante e demonstra-o
através de
links às provas mais conclusivas.
São provas que demonstram cabalmente que a investigação
oficial chefiada pela Holanda, sobre este assunto, é uma fraude
deliberada e total uma fraude que já foi contestada cabalmente e
denunciada pelo governo russo. (A Holanda chefiou a investigação
porque
196
das 298 vítimas assassinadas eram holandesas). A
reação da Rússia proporcionou, com um pormenor doloroso,
não só um desmentido límpido das conclusões da
investigação chefiada pela Holanda quanto à culpa dos
russos, mas também (e com base
nas mesmas provas
que a investigação oficial tornou públicas em 24 de maio
de 2018) forneceu provas da real e incontestável culpa da Ucrânia
neste assassínio em massa, provas essas ainda não contestadas
(embora se mantenham ocultas). Estas provas da fraude da equipa holandesa
encaminham em grande parte a investigação para a sua
conclusão final, em relação a quem foi a pessoa que exigiu
à Ucrânia que praticasse este crime.
Assim, a resposta da Rússia, a 17 de setembro de 2018, usou a
própria documentação da equipa chefiada pela Holanda, para
desmentir a atribuição de culpa à Rússia, feita por
essa equipa, e para provar
conclusivamente
a culpa da Ucrânia
como a real perpetradora daquele assassínio em massa. Dessa forma, a
equipa chefiada pela Holanda incluiu o perpetrador real, a Ucrânia.
Além disso, não só o governo holandês ajudou a
derrubar o governo anterior da Ucrânia, democraticamente eleito, como
também a colocar no poder o atual regime (em fevereiro de 2014, poucos
meses antes do abate do MH17), resultante do
golpe dos EUA
.
Muitos dos leitores que clicarem os links aqui indicados ficarão
chocados. O que os chocará são as provas, porque não foram
publicadas no Ocidente (a não ser reduzidas a um resumo de menos de meia
dúzia de obscuras notícias nos media
e, mesmo assim, geralmente não documentadas, ao contrário
do que aqui se faz).
As ligações documentarão e provarão cabalmente esta
reviravolta impressionante, da Rússia para a Ucrânia. A
documentação que foi citada pela Ucrânia e pelos membros
holandeses da equipa, amigos da Ucrânia (os chefes da equipa), contra a
Rússia, a 24 de maio de 2018, continha pormenores previamente não
identificados (que foram assinalados pela primeira vez na
apresentação russa a 17 de setembro de 2018) que condenam
irrefutavelmente a Ucrânia. Por conseguinte, a resposta da Rússia
foi ignorada no Ocidente, apesar de essa apresentação ter sido
baseada nos mesmos artigos das provas que foram apresentadas pela equipa
holandesa em 24 de maio. Assim, os termos das provas são os mesmos que a
equipa, chefiada pelos holandeses, tinha apresentado. Os elementos de
evidência aqui não estão em
discussão.
Este artigo será o primeiro a concentrar-se nos importantes dados,
especialmente chocantes, da resposta de 17 de setembro da Rússia, as
provas fundamentais para as quais a Rússia chamou a
atenção e que provam a culpa da Ucrânia para além de
qualquer dúvida razoável provam-na com base nas mesmas
evidências que haviam sido apresentadas pela equipa da Ucrânia na
sua apresentação quatro meses antes. Usar evidências do
outro lado para declarar culpado esse mesmo outro lado torna este desenlace uma
reviravolta espantosa.
A equipa ucraniana chefiada pela Holanda
recusa-se a responder
à apresentação russa, a qual reage à
apresentação da equipa da Ucrânia de 24 de maio. Os meios
de comunicação ocidentais também ignoraram praticamente a
resposta da Rússia. (
Um meio de comunicação holandês
noticiou-a, mas minimizou-a, concentrando-se numa parte acessória: a
notícia dizia e concentrava-se em "a Rússia agora afirma que
as imagens de vídeo que os investigadores usaram para acompanhar o
transporte dos mísseis para a Ucrânia foram manipuladas". No
entanto, a parte da apresentação da Rússia que será
analisada neste artigo foi totalmente ignorada naquela notícia holandesa
que, como verão, não tem nada a ver com qualquer
acusação de provas manipuladas. A
BBC
britânica também se concentrou nas "provas manipuladas"
que a apresentação da Rússia teria atacado. O
Washington Post
publicou em título
"Quem espalha a desinformação sobre o despenhamento do MH17? Acompanhamos o trilho Twitter"
e concentrou-se em como o público estava polarizado sobre o processo
MH17. A cobertura dos media
ocidentais foi praticamente de desvio e desinformação, como
reconhecerão pelo que se segue. E as provas aqui estão indicadas
nos links, pelo que poderão ver com os vossos olhos.
A resposta da Rússia documenta, para além de qualquer
dúvida, que aquele avião foi abatido pelo governo ucraniano, e
que os media do Ocidente (i.e., os EUA e seus aliados)
encobriram e continuam a encobrir este facto histórico e as mentiras
continuadas do Ocidente sobre o abate do MH17.
Essas mentiras são a base das sanções dos EUA e da UE
contra a Rússia, que se mantêm apesar de a base para essas
sanções ter sido denunciada inequivocamente, a 17 de setembro,
como uma série de mentiras. Assim, é fundamental para os
mentirosos continuar a
esconder
essas mentiras. É esta a razão porque a
apresentação brilhantemente pormenorizada da Rússia, em 17
de setembro, tem sido praticamente ignorada para proteger o verdadeiro
culpado. As provas mostram que essas sanções não passam de
fraudes contra o público e crimes contra a Rússia crimes
adicionais em curso que foram escondidos e continuam escondidos até
agora.
O leitor pode ver e considerar aqui todas as provas conclusivas no processo do
MH17 pode aceder-lhes através das ligações deste
artigo.
Ao contrário das "notícias" nos media
do Ocidente, a apresentação aqui não apela à
confiança do leitor, mas fornece a todos os leitores o acesso às
provas
provas que são aceites pelos dois lados. É para isso que
são os links: para serem examinadas pelos céticos.
O ceticismo em julgar qualquer coisa não é apenas bom, é
essencial para a justiça. A confiança
nunca deveria ser dada,
deveria apenas
ser conquistada.
Do contrário, nenhuma democracia pode funcionar. Só ditaduras
podem funcionar num país que é controlado por mentiras e por
mentirosos. Só acreditam nos mentirosos as pessoas que neles confiam. A
fé numa coisa ou numa pessoa pode envenenar o julgamento. O modo de
testar o processo aqui apresentado é clicar num link, sempre que se
quiser ver e examinar as provas. Sem examinar a prova (habitualmente por
verificação pontual), nenhum leitor pode avaliar um caso de modo
racional. A ditadura é quase inevitável num país em que a
verificação das provas não é
a norma.
A maioria dos media
não fornece essa possibilidade. É por isso que os media de
"notícias" são ao invés, tão
frequentemente, veículos de propaganda.
Então, eis aqui o processo completo do MH17, para qualquer leitor poder
avaliar:
O ECI está convencido que o Buk-Telar [míssil e
lança-mísseis] que foi usado para abater o MH17, pertence
à 53.ª brigada de Mísseis Antiaéreos (daqui em
diante, 53.ª brigada), uma unidade do exército russo de Kursk na
Federação Russa Esta impressão foi comparada com
numerosas imagens de Buk-Telars, tanto ucranianas como russas. O único
Buk-Telar em que se encontrou esta combinação de
características é um Buk-Telar que foi registado várias
vezes quando se reuniu um comboio da 53.ª brigada, a 23-25 de junho de
2014.
Por consequência, o ECI presume que, no seio da 53.ª brigada e no
seio do círculo à sua volta, as pessoas têm conhecimento da
operação que foi atribuída àquele Buk-Telar em
especial Já em setembro de 2016, o ECI revelou que o MH17 foi
abatido por um míssil Buk da série 9M38
O invólucro do motor do míssil mostra o número
9Д 1318869032.
Exemplo acabado da cobertura dos media ocidentais desta
apresentação foi a notícia da CNN do mesmo dia, 24 de maio
de 2018. Tinha por título
"Míssil que abateu MH17 pertencia à brigada russa"
.
Afirmava: " 'Naquela altura, esta área estava sob o controlo dos
separatistas pró-russos', disse Fred Westerbeke, procurador-chefe do
gabinete do procurador nacional da Holanda. O lança-mísseis Buk
da série 9M38 'foi transportado do território da
Federação Russa e posteriormente, regressou àquele
território da Federação Russa'."
O lado ucraniano afirmou que, finalmente, haviam encontrado provas que lhes
permitiam atribuir definitivamente a culpa do abate do MH17 à
Rússia. Assim, logo no dia seguinte, 25 de maio, o
Telegraph
britânico embandeirava
"A Holanda e a Austrália exigem uma indemnização para as vítimas do MH17, acusando a Rússia de abater o avião"
e noticiava que "a Austrália e a Holanda disseram que consideram a
Rússia legalmente responsável pelo abate do voo 17 da Malaysia
Airlines sobre a Ucrânia em 2014 e procurarão
indemnizações para as famílias das 298 pessoas
mortas". Esta exigência à Rússia aparece "no dia
seguinte à conclusão da investigação internacional
liderada pelos holandeses de que as forças militares russas haviam
posicionado o míssil terra-ar Buk que abatera o avião".
Quatro meses depois, a 17 de setembro de 2018, o Ministério da Defesa
russo publicou no YouTube a sua resposta, com o título
"Briefing sobre provas recém-descobertas, relativas ao despenhamento do voo MH17".
.
Apresentava a história do míssil e lança-mísseis
Buk que a Ucrânia e os outros governos do CEI tinham dito que abatera o
MH17. (O CEI inclui quatro países, a Holanda, a Ucrânia, a
Bélgica e a Austrália, com um quinto país, a
Malásia, que só entrou mais tarde, depois de ter acabado por
aceitar
permitir à Ucrânia o veto sobre quaisquer conclusões que a
equipa publicasse.
A participação da Malásia
começou
a 4 de dezembro de 2014;
mas não é claro se a Malásia pôde desempenhar algum papel na "investigação")
.
A Rússia, durante os meses de intervenção depois da apresentação do CEI, de 24 de maio, rastreou todos os números de série
,
8868720
,
1318869032
e
9M38
, e descobriu
(como podem ver aqui, clicando em cada um deles, em especial em
Briefing
) que, depois de a Ucrânia ter adquirido o lança-mísseis e
o míssil à Rússia em 1986, esse míssil e o seu
lança-mísseis havia permanecido sempre, desde a sua
transferência para a Ucrânia em 1986, na Ucrânia, e nunca
mais voltara a estar posicionado na Rússia. Portanto, se a prova que a
CEI forneceu é autêntica o que a equipa ucraniana afirma
ser então acusa abertamente a Ucrânia. Isto é um
xeque-mate comprovado contra a Ucrânia.
Agora, com a passagem dos anos, a causa real do abate do avião de
passageiros malaio MH17, a 17 de junho de 2014, tornou-se cada vez mais clara,
apesar das rigorosas tentativas continuadas dos media
ocidentais para encobrir e esconder do público as crescentes provas,
agora irrefutáveis (aqui apresentadas), que mostram claramente o
quê e quem abateu o avião.
Nos anos decorridos desde que intitulei a notícia de 24 de agosto de
2014,
"Investigação MH-17: Descoberto acordo secreto de 8 de agosto: Perpetrador do abate na Ucrânia do avião malaio, ficará oculto"
,
o facto importante sobre a "investigação" oficial foi o
facto de o governo da Ucrânia ter lançado um veto, a 8 de agosto
de 2014, a qualquer descoberta oficial produzida pela Equipa Conjunta de
Investigação. A 20 de novembro de 2014, a televisão russa
anunciava
"Governo holandês recusa-se a revelar 'acordo secreto' sobre o caso do despenhamento do MH17"
e noticiava que a editora de literatura científica Elsevier, da
Holanda, tinha pedido essa informação ao abrigo da Lei da
Liberdade de Informação do país, e o governo recusara-se a
cumprir essa lei. Os líderes dos países europeus, segundo parece,
querem manter na sua posse a caixa negra e muitos outros dados básicos
para que continuem ocultos e os quatro países assinaram este acordo
secreto que permite ao governo da Ucrânia bloquear qualquer
notícia que o incrimine no abate do MH17. Mesmo assim, chegaram ao
público provas adicionais e todas elas confirmam e acrescentam mais
pormenores à explicação que foi dada, pela primeira vez,
pelo piloto reformado da Lufthansa alemã, Peter Haisenko, cuja
investigação independente chegou à conclusão de que
caças a jato do governo ucraniano tinham abatido intencionalmente aquele
avião civil. Não punha de parte a possibilidade de um
míssil Buk ter sido usado simultaneamente, mas tornava claro que fora
usado pelo menos um caça a jato nesse abate.
No entanto, se aquelas partes de um míssil Buk, que tinham sido o foco
da apresentação da equipa da Holanda, a 24 de maio, foram
realmente recuperadas do local do despenhamento, conforme alega a equipa,
então também foi um míssil Buk que atingiu o MH17. Assim
sendo, existiriam sérias dúvidas quanto a saber se o Buk teria
sido lançado por tropas ao serviço da Ucrânia ou da
Rússia (ou também ao serviço dos separatistas de Donbas
que funcionavam em conjunto com a Rússia,
,
conforme a versão original dos eventos da Ucrânia e dos EUA
).
O método usado para os perpetradores terem abatido o MH17 foi-se
tornando cada vez mais claro, apesar deste secretismo continuado do Ocidente (e
do poder de veto da Ucrânia quanto às "descobertas"), no
que se refere ao conteúdo das caixas negras e das imagens por
satélite dos EUA, e dos registos por radar de controlo do tráfego
aéreo ucraniano, e de outras fontes de provas que
continuam a manter-se secretas pelo Ocidente e não são
disponibilizadas aos media nem a ninguém fora de um estreito
círculo oficial
das agências de informações dos países ocidentais.
Mas agora a Rússia a 17 de setembro de 2018 denunciou a
flagrante fraude da apresentação da ECI, a 24 de maio de 2018, e
o Ocidente (os aliados do governo dos EUA) ignorou totalmente a prova
conclusiva contida na apresentação da ECI e que a Rússia
tinha assinalado, de modo tal que já não podia haver
dúvida razoável sobre a fraude intencional e ainda em curso do
Ocidente em relação a toda a questão do MH17.
Embora a Rússia não possua essas caixas negras (que,
por acaso, foram entregues pelos separatistas pró-russos ao representante do governo da Malásia e, contudo, esse governo entregou-as ao governo da Holanda, ao invés de entregá-las ao governo da Rússia
segundo parece, confiando mais na Holanda do que na Rússia ou
mesmo em si próprio), a Rússia possui, e revela publicamente, uma
prova que é concludente por si só; é 100% consistente com
a reconstrução da ocorrência de Haisenko, quer tenha estado
envolvido um Buk ou não. A televisão russa emitiu, em outubro de
2014, um documentário de 25 minutos sobre a ocorrência,
começando com pessoas que entrevistaram na região, que
descreveram terem visto pelo menos um, e talvez dois, aviões subindo na
direção do avião comercial e, depois, o avião
comercial a cair lá do alto. Outras testemunhas disseram que tinham
visto um caça SU-25 a descolar naquela área poucos minutos antes
de o avião ter caído.
PRIMEIRO, O RELATO DA BBC QUE DESAPARECEU:
A BBC tinha publicado no seu sítio web, a 23 de julho de 2014, seis dias
apenas depois da ocorrência,
uma notícia em russo, através do serviço russo
(felizmente
arquivado pela Global Research
) sobre o abate, mas rapidamente a retiraram, sem qualquer
explicação. Felizmente, pessoas que falavam russo conseguiram
descarregá-la antes de ela desaparecer. Pelo menos duas dessas
cópias foram publicadas no YouTube. A primeira foi publicada a 28 de
julho de 2014, com legendas em inglês e com o título
"Testemunha ocular ucraniana confirma voo de jato militar ao lado do avião MH17: BBC censura o vídeo de 25Jul2014"
.
(Agora, já desapareceu, mas nele eram entrevistadas várias
testemunhas não apenas uma testemunha). Além disso, a
Global Research publicou a 10 de setembro de 2014 uma transcrição
dela, com o título "Notícia da BBC apagada. 'Cala a jato
ucraniano abateu MH17', testemunhas de Donetsk". (Este vídeo ainda
se encontra no YouTube, podem aceder-lhe através da
ligação abaixo, para poderem vê-lo).
As entrevistas da BBC foram feitas pela sua repórter
Olga Ivshina
. (Ver
também
http://archive.is/vFoh9
) Filmou residentes locais na área dos destroços da queda. Numa
passagem da sua notícia de 23 de julho de 2014, havia duas residentes em
simultâneo que descreveram o que tinham visto. Uma delas disse, "E
havia outro avião". A outra continuou imediatamente, a fim de
descrever o outro avião, "um avião militar, ao lado dele
['ele' era o avião comercial]. Toda a gente viu. Estava a progredir por
baixo do avião civil".
Esta é a segunda versão, mais clara, desse
clip
. (É o que
ainda se encontra no YouTube
). A parte importante está a 0:38-0:42 no vídeo:
Este foi publicado novamente a 9 de setembro, com a mesma
tradução de legendas em inglês, só que o visual
é mais nítido.
E há uma desculpa, datada de 25 de julho de 2014, da BBC, por ter
retirado o vídeo original desta entrevista mas, mesmo assim,
não voltaram a publicá-lo; continuaram a bloqueá-lo; ainda
hoje, as únicas versões disponíveis, as primeiras
entrevistas gravadas de pessoas que disseram ter visto a ocorrência,
são as publicações feitas independentemente, mas esta
é a desculpa da BBC:
www.bbc.co.uk/...
Obviamente, a BBC fez tudo o que pôde para eliminar a prova, que tinham
difundido erradamente, e que encaixava na reconstrução do piloto
reformado da Lufthansa, Peter Haisenko, e que contradizia a
reconstrução EUA-Ucrânia a
reconstrução que os media projetam e com base na qual o
presidente dos EUA, Barack Obama conseguiu que a UE apoiasse
o reforço das sanções económicas contra a Rússia e as suas subsequentes extensões
, tudo com base em mentiras.
(Subsequentemente, a 17 de dezembro de 2018, a South Front intitulava
"'CONSELHO EDITORIAL EXIGE SANGUE: VISÃO INTERNA SOBRE COMO A BBC TENTA ENCONTRAR PROVA DA INFLUÊNCIA RUSSA NAS MANIFESTAÇÕES DOS COLETES AMARELOS"
.
Noticiavam que Ivshina tinha enviado uma mensagem a um correspondente da BBC,
nas ruas de Paris, com instruções sobre a redação
das notícias que a BBC queria, em relação às
manifestações dos "Coletes amarelos" contra o
presidente francês Emmanuel Macron
,
"Sim, Estou à procura dos ângulos))) O conselho editorial quer sangue)))"
.
"E, se encontrar esses extrema-direitas [nas manifestações]
eles falarão de Putin e de Moscovo? Bom, pelo menos, os russos
vão às manifestações, não vão?"
Ivshina estava a dar instruções ao correspondente francês
sobre o que procurar, para ela poder arranjar o tipo de
"notícias" que os patrões dela queriam publicar. Talvez
Ivshina tivesse sido castigada em 2014 e tivesse aprendido a nunca mais ser
apanhada a noticiar nada que pusesse em causa a linha de propaganda
anti-Rússia do governo do Reino Unido.
Assim, este valioso testemunho ocular da ocorrência do MH17 está
disponível apesar dos media
ocidentais (ou, melhor, dos media
de propaganda) e a razão para a supressão das notícias
é óbvia para todos os que vejam a notícia
da BBC de 23 de julho de 2014
,
que apresenta várias testemunhas, entrevistadas em separado, enquanto
indivíduos e não em grupos, e no entanto todos esses testemunhos
talvez apesar do desejo de Ivshina que eles não dissessem isso
afirmam ter observado a mesma história básica de, pelo
menos, um caça a jato militar a subir na direção do
avião antes de ele cair.
Por outras palavras, é nítido que a BBC tinha eliminado aquela
reportagem porque não confirmava a história ocidental, que diz
que os separatistas ucranianos pró-russos tinham disparado um
míssil Buk, a partir do solo, contra o avião, pensando que o
avião civil era um avião militar do governo ucraniano prestes a
bombardeá-los, a eles e às suas famílias. Mas, acima de
tudo, o governo ucraniano estava assim praticamente a reconhecer que
estavam a bombardear aquelas populações
,
o que significa que estavam a perpetrar uma operação de limpeza
étnica,
que era de facto o que o governo estava a fazer
; mas, em segundo lugar, a afirmação do governo ucraniano
também reconhecia que, se aquilo tinha ocorrido desse modo, teria sido
sem intenção, um trágico acidente por parte dos rebeldes.
(A EIC agora era que era um ataque russo contra o MH17).
Então, porque é que "a comunidade internacional" reage
com enormes sanções económicas contra a Rússia, por
causa deste despenhamento feito, como se vem a saber, pela
Ucrânia? Toda a posição de propaganda do Ocidente era
destinada a um público de tontos, ou mesmo de psicopatas, que não
se interessam minimamente pela tragédia das vítimas de uma
campanha de limpeza étnica
.
Só se preocupam com as vítimas no
"Ocidente". A história básica do Ocidente não
faz sentido sem reconhecer que estivemos a financiar a
limpeza étnica
para limpar o terreno no sudeste da Ucrânia e que qualquer apoio que a
Rússia estivesse a proporcionar aos separatistas teria sido defensivo
por natureza, e não ofensivo. Mas não é a Rússia
que fica com as culpas de aquele avião de passageiros ter caído?
Apesar de o controlo de tráfego aéreo da Ucrânia ter guiado
o piloto para ali? De qualquer modo, aquela história da culpa russa
é falsa, do princípio até ao fim. E hoje (pelo menos
depois de 17 de setembro de 2018) acabou. Mas os media
ocidentais continuam a difundir as mentiras, como se não tivesse
acabado.
É uma situação mesmo ridícula. Alguém nas
forças armadas tinha de saber, desde o início, que a
"explicação Buk" era uma pura
mistificação.
O DOCUMENTÁRIO RUSSO
O documentário russo, de 22 de outubro de 2014, intitulava-se
"MH-17: a história por contar,"
e apresentava, entre outras coisas, vídeos de vários
mísseis Buk a serem disparados em diversas ocasiões, só
para mostrar como era ridícula a "explicação"
inicial da Ucrânia-EUA-e-aliados sobre a ocorrência do MH-17. Em
5 de novembro de 2014
, resumi isso, com imagens de ecrã do documentário russo.
Por isso, quando o repórter da BBC não conseguiu encontrar
ninguém em toda a região que dissesse ter visto qualquer coisa do
género, qual seria a história do governo da Ucrânia sobre
aquele assunto não só que aquilo tinha sido feito por um
Buk solitário, mas que tinha sido disparado por (a princípio)
separatistas pró-russos, e (mais tarde) pelo exército russo?
Obviamente, qualquer pessoa com alguma experiência militar, perceberia
imediatamente que a história do governo ucraniano sobre o MH-17 era uma
pilha de mistificações, mas alguém do Ocidente noticiou
nos media ocidentais que a versão ocidental não era apenas uma
mentira,
era um absurdo, que exigia um público ignorante para ser levado a
sério pelo público? Que exigia que um público ignorante se
mantivesse ignorante? São estes os media
ocidentais, com liberdade de imprensa, com democracia, com cidadãos
deveras bem informados, que podem votar com base em verdades e não
apenas em mentiras?
Vários habitantes do local disseram ao repórter da TV russa que
tinham visto um jato militar a subir na direção do avião;
nenhum desses indivíduos eram os mesmos que tinham dito exatamente a
mesma coisa ao repórter da BBC, cuja peça foi enterrada pelos
seus diretores.
ASSIM FOI ABATIDO O MH17
Para explicar como este avião foi abatido:
Mais atrás, resumi as provas da reconstrução de Peter
Haisenko, mas pus em causa ele ter aceitado o testemunho ocular de que os
aviões que abateram o avião comercial eram SU-25. Na entrevista
da TV russa a Haisenko, ele manteve-se agarrado à sua crença de
que foram provavelmente SU-25, em vez de SU-27 ou Mig-29, que também
existem na Força Aérea ucraniana, e todos os três usam
metralhadoras de 30 mm, ou "canhões". Mas dado o facto de que
estes três modelos de aviões de ataque usam metralhadoras
("canhões") com balas de calibre 30 (que é o tamanho
que foi usado, sobretudo no
cockpit
), o efeito seria com buracos de entrada idênticos de calibre 30, fosse
como fosse. A minha última notícia sobre esta prova, antes da
formação da EIC de 8 de agosto de 2014, do acordo mútuo de
não noticiar nada que incriminasse o governo da Ucrânia, no que se
referia ao incidente com o MH17, intitulava-se:
"Reconstrução sistemática do abate do avião da Malásia: A culpa é límpida e condenatória."
Basicamente justificava (e as ligações, nessa notícia,
documentam isso com imagens e vídeos) a forma como o avião tinha
sido abatido para que "a UE acompanhasse as sanções
rígidas contra a Rússia". Obama (
através do regime que tinha instalado em Kiev, no golpe em fevereiro de 2014
) conseguiu impor as sanções internacionais contra a
Rússia que pretendia. Foi Obama, claro que não foi Putin e
hoje sabemos que não foi a Rússia (nem sequer houve um Buk
envolvido) a pessoa fundamental por detrás de tudo. As 298
vítimas assassinadas do MH17 em 17 de julho de 2014 foram assassinadas
por Barack Obama (através dos seus agentes, como
Victoria Nuland que dirigiu a operação ucraniana de Obama
), tão obviamente como (ou mais obviamente ainda) o príncipe
coroado Mohammed bin Salman al-Saud (através dos seus agentes no
consulado de Istambul dos sauditas) assassinou Jamal Khashoggi a 2 de outubro
de 2018.
Ações internacionais (como as sanções
económicas) baseiam-se nestas falsificações e em
"provas" obtidas fora de contexto, como
esta de Paul Roderick Gregory, comentador de extrema direita da Forbes
,
mas não há
falsificações
dessas, nem itens de provas fora de contexto, no caso que se apresentou aqui.
É essa a diferença entre notícias e propaganda; mas, nos
EUA hoje, a propaganda passa como se fosse notícia, e as notícias
autênticas que não se coadunam com a narrativa cozinhada pelo
regime são totalmente suprimidas. O escândalo não é
apenas Obama, nem apenas a Ucrânia; é também dos
órgãos de propaganda e também (embora em menor
extensão) das suas audiências que subscrevem esses media
mentirosos.
Os governos ocidentais e os seus media
, estão a tratar os seus cidadãos, não como
público, não como cidadãos, mas como idiotas. Estão
a tratá-los como súbditos em vez de cidadãos. Isto
não é uma democracia autêntica. É neofeudalismo; na
verdade, é fascismo.
Toda a "explicação Buk" do abate do avião da
Malásia (a ideia de um só míssil Buk ter provocado todos
os destroços físicos que se encontraram) é apenas para
idiotas; e toda a gente em círculos oficiais e na imprensa, que a
veicula, é tão falsa como a narrativa ridícula que ele ou
ela está a veicular. Repeti-la, depois de serem apresentadas provas
autênticas, que podem ser vistas nestas ligações, só
é própria de um
escravo
voluntário de
psicopatas
.
Neste caso, o psicopata foi Obama, que não só tinha
perpetrado um sangrento golpe para derrubar o presidente da Ucrânia, democraticamente eleito, em fevereiro de 2014
,
mas que agora também lutava e tinha uma obsessão premente para
que a UE aceitasse as suas sanções contra a Rússia por
esta ter correspondido aos apelos da Crimeia (que havia votado 75% por esse
presidente) para retornar à Rússia. O assassínio em massa
de 14 de julho de 2014 que foi montado para culpar a Rússia, foi o
truque de Obama que lhe permitiu vencer por este meioa.
CONCLUSÕES
Não sabemos todos os pormenores sobre a forma como o MH17 foi abatido,
mas o que sabemos com toda a certeza é que a narrativa dessa
ocorrência apresentada em 24 de maio pela equipa da Ucrânia ?
o relato oficial de como as coisas aconteceram não só
é falsa como é uma fraude descarada. A equipa da Ucrânia
forneceu provas que, se forem autênticas, condenam a Ucrânia. E os
media ocidentais escondem esse facto fundamental.
Agora sabemos porque é que os governos ocidentais têm escondido os
dados das caixas negras, em vez de os disponibilizarem ao público, assim
como outras provas que ainda se recusam a fornecer ao público. Pretendem
enganá-lo em vez de o informar. Apostam na mentira. Podem chamar-lhe
"patriotismo". Os traidores fariam isso. Os traidores de qualquer
país fariam isso. Foi o que fizeram. As suas crenças constituem a
sua base política.
Infelizmente, todos aqueles que eles enganam tornam-se seus instrumentos e
todos os demais suas vítimas impotentes para derrubar os tiranos
(e ainda mais para os substituir) que tornam tudo mau para toda a gente, exceto
para si próprios, os que se situam no topo.
Um dia antes do abate do MH17, a 16 de julho de 2014, a Bloomberg News
publicara um cabeçalho,
"União Europeia preparada para sanções à Rússia perante a pressão dos EUA na Ucrânia"
e noticiava que "os EUA pressionam o bloco para assumir uma
posição mais dura contra Moscovo". Um dia antes disso, a 15
de julho, o título da Bloomberg fora,
"Líderes da União Europeia ponderam sanções contra a Rússia, por causa da Ucrânia"
e essa notícia noticiava abertamente, "Líderes da
União Europeia reunidos em Bruxelas vão considerar
sanções alargadas contra a Rússia, por causa do conflito
na Ucrânia, enquanto os EUA pressionam o bloco para assumir uma
posição mais dura contra Moscovo". A ocorrência de 17
de julho terá sido apenas uma coincidência perfeitamente atempada
a fim de conseguir o que Obama estava apostado a fazer: as primeiras
sanções contra a Rússia com base na Ucrânia?
O regime que Obama instalara na Ucrânia em fevereiro de 2014
precisava do apoio dele e também do apoio do FMI (para
obtenção de empréstimos) e da UE (para a qual estava a
tentar entrar). Provavelmente ainda havia mais pressão sobre os
líderes na Ucrânia do que sobre os líderes da UE. Mas a
pressão era forte sobre ambos os lados. Noticiou-se que a UE hesitava
perante o aumento das sanções contra a Rússia. Obama
precisava que a UE aprovasse rapidamente o reforço dessas
sanções,
para manter o impulso de toda a sua campanha contra a Rússia, o que tinha motivado o golpe de fevereiro de 2014 na Ucrânia
.
Era preciso uma coisa dramática, para Obama conquistar a
cooperação total da UE.
Afinal, Obama tinha iniciado secretamente, pelo menos em 2011, a sua operação para conquistar a Ucrânia
.
Esta operação foi, para ele, um dos objetivos centrais do seu
duplo mandato de presidente. A Ucrânia e a Ucrânia
unicamente tinha a possibilidade de lhe proporcionar a
participação da UE. A Ucrânia entregou-lha, exatamente na
altura em que mais era necessária. Isso foi essencial para a
Ucrânia poder entrar na UE. Entrar na UE seria essencial para a
Ucrânia entrar na NATO o passo fundamental seguinte no plano de
Bilderberger.
Prolongar as sanções foi mais fácil do que impô-las
inicialmente. A 22 de dezembro de 2018, a UAwire noticiou
"A UE alarga as sanções económicas contra a Rússia"
e informou que, em 14 de dezembro,
as sanções da UE contra a Rússia
, que se baseiam nas alegadas agressões russas na
Ucrânia ou contra a Ucrânia, iam ser prolongadas. A UAwire
assinalava, "Estas medidas foram inicialmente introduzidas em 31 de julho
de 2014, por um ano, em reação às ações da
Rússia para desestabilizar a situação na Ucrânia e
depois reforçadas em setembro de 2014". A UE apoia e participa nas
mentiras do regime dos EUA e nas sanções contra a Rússia.
Estes crimes e mentiras começaram com Obama, mas continuaram com o seu sucessor Trump, e também têm sido os crimes da União Europeia
,
dado que a UE aderiu às sanções, em vez de as condenar,
e também as mentiras que serviram de base a essas sanções.
Assim, a UE indiretamente é cúmplice do governo dos EUA no
assassínio em massa que ocorreu a 17 de julho de 2014.
Talvez os
sobreviventes das famílias
e a companhia de
aviação da Malásia (que é propriedade do governo
malaio) e o seu governo, processem a Ucrânia e o seu presidente Petro
Poroshenko, com acusações civis e criminais e ainda Victoria
Nuland, Barack Obama e os Estados Unidos, mas também o governo
holandês, pela sua cumplicidade com o governo dos EUA nesta
"investigação" fraudulenta que
pré- estabeleceu a culpa contra a Rússia
.
(Contudo, o acordo secreto que a Malásia assinou para entrar na ECI
pode proibir a Malásia de entrar nessa via). A Holanda
pré-estabeleceu a culpa da Rússia, através do seu acordo
secreto de 8 de agosto de 2014 entre as quatro partes (a que mais tarde se
juntou o governo da Malásia) para permitir que a Ucrânia, o
suspeito real, exercesse o direito de veto na atribuição da
culpa. Contudo, não só os sobreviventes das 298 vítimas
devem processar, mas todas as vítimas devem ser representadas neste
processo. Também houve muitas violações de leis
internacionais. O
golpe
de Obama contra a Ucrânia foi uma delas. O abate
do MH17 resultou
desse golpe
, não teria ocorrido sem ele, e foi uma
extensão dele. Esse golpe constitui assim uma parte importante do
processo do MH17.
A 20 de setembro de 2017, os cinco países da EIC assinaram um
"Memorando de Entendimento"
dizendo "Arranjos para os signatários e outras nações
enlutadas para contribuições financeiras para os procedimentos
nacionais na Holanda serem estabelecidos num memorando financeiro de
entendimento" e que "Este Memorando manter-se-á em efeito
durante cinco anos e será automaticamente prorrogado por períodos
sucessivos de cinco anos". Portanto, pretendem continuar com a
"investigação" do MH17 até poderem apresentar ao
mundo provas de que foi a Rússia. Mas, talvez antes de isso acontecer
todas as vítimas e os seus filhos já tenham morrido e esta fraude
e esta farsa terminará finalmente, tão secretamente como
começou, e apenas algumas pessoas se preocupem com ela.
Ou então, as vítimas e as suas famílias, iniciam os
procedimentos legais que puderem, desde já, contra todos os membros da
EIC, pelo seu encobrimento e contra os mandatários, nos EUA, que
exigiram este assassínio em massa, e contra os perpetradores na
Ucrânia que o ordenaram e executaram?
Talvez até sejam capazes de obrigar Barack Obama a devolver à
comissão Nobel o Prémio da Paz de 2009.
Agora, que media
importantes do Ocidente publicarã estes factos solidamente
documentados? Não será tempo, finalmente, de começarem a
fazer isso? Ou não têm pingo de honra?
31/Dezembro/2018
Tradução de Margarida Ferreira
Eric Zuesse é historiador investigativo e autor de They’re Not Even Close: The Democratic vs. Republican Economic Records, 1910-2010 e CHRIST’S VENTRILOQUISTS: The Event that Created Christianity.