Página actualizada a 10/2/2018
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"Eu faço o trabalho de Deus" - Lloyd Blankfein (Presidente-executivo do Goldman Sachs)
Goldman Sachs
http://www.goldmansachs.com/
Do Goldman para o poder: O Goldman Sachs é uma "escola" que permite a muitos economistas e gestores atingir cargos de poder um pouco por todo o mundo. (fonte)
- Hank Paulson, antigo secretário de Estado do Tesouro dos EUA -
Saiu da liderança do Goldman Sachs para ser secretário de Estado do Tesouro durante a administração Bush. Paulson delineou o programa de ajuda à banca durante a crise financeira de 2008, que também resgatou o Goldman.
- Mario Draghi, presidente do BCE (Banco Central Europeu) -
O Presidente do BCE, Mario Draghi, foi director-geral da Goldman Sachs International entre 2002 e 2005. A ligação levou-o a enfrentar perguntas dos eurodeputados sobre se esteve envolvido na ocultação do défice grego.
- Mark Carney, governador do Banco Central de Inglaterra -
O ex-governador do banco central do Canadá passou 30 anos no Goldman. Foi responsável pelas áreas relacionadas com risco soberana e foi o homem com a tarefa de delinear a estratégia do banco durante a crise russa de 1998.
- Romano Prodi, antigo presidente da comissão europeia -
O antigo presidente da Comissão e ex-primeiro-ministro italiano esteve no Goldman nos anos 90. A ligação valeu-lhe críticas da Oposição quando rebentou um escândalo a envolver o Goldman e uma empresa italiana.
- Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial -
O actual presidente do Banco Mundial foi director-geral do Goldman.Antes de se juntar ao banco tinha trabalhado no Departamento do Tesouro norte-americano. Lidera o Banco Mundial desde Julho de 2007.
- Robert Rubin, antigo Secretário de Estado do Tesouro dos EUA -
Robert Rubin teve cargos de topo na administração do Goldman. Após 26 anos no banco foi escolhido por Bill Clinton como secretário de Estado do Tesouro. Após passar pelo Governo, trabalhou no Citigroup.
- Ducan Niederauer, presidente da NYSE Euronext -
O presidente da NYSE Euronext, Duncan Niederauer, que detém as bolsas de Nova Iorque e de Paris, Bruxelas, Amesterdão e Lisboa, foi responsável do Goldman pela área da execução de ordens dadas sobre títulos financeiros.
- Mark Patterson, Chefe de Staff do Tesouro dos EUA -
Mark Patterson é o chefe de gabinete do actual secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner. Antes de se juntar ao governo estava registado como lóbista, intercedendo para defender os interesses do Goldman.
- António Borges, director do Departamento Europeu do FMI -
O economista foi vice-presidente e director-geral do Goldman entre 2000 e 2008. Após sair do banco foi da associação que delineia a regulação dos 'hedge funds'. Em Outubro de 2010, foi nomeado director do FMI para a Europa.
- Carlos Moedas, antigo Secretário de Estado adjunto do Primeiro Ministro -
Após acabar o MBA em Harvard, no ano 2000, o actual responsável pelo acompanhamento do programa da 'troika' foi trabalhar para a divisão europeia de fusões e aquisições do Goldman Sachs. Saiu do banco em 2004.
- António Horta Osório, presidente do Lloyds Bank -
O primeiro emprego de Horta Osório após terminar o MBA no Insead foi no Goldman, centrando-se na área de 'corporate finance'. Actualmente é presidente do banco britânico Lloyds depois de ter estado no Santander.
- William C. Dudley, presidente da Fed de Nova Iorque -
O actual presidente da Fed de Nova Iorque é a segunda figura mais importante na condução da política monetária dos EUA. Foi durante mais de uma década economista-chefe do Goldman e director-geral.
Vídeos
Goldman Sachs: O Banco Que Dirige O Mundo
"O Banco de investimento criado em Nova Iorque em 1868 conseguiu o seu sucesso e a sua reputação à base do silêncio a toda a prova. Goldman Sachs foi a instituição bancária que correu mundo a trabalhar em segredo. Mas hoje Goldman Sachs é acusada de ter ajudado os países como a Grécia a incobrir o seu déficit.
Um documentário que nos leva de Nova Iorque a Atenas, com paragens em Londres, Paris e Bruxelas."
Entrevista com Marc Roche
A Iniciativa por Uma Auditoria Cidadã à Dívida Pública entrevistou Marc Roche, autor do livro "O Banco: como o Goldman Sachs dirige o mundo" , publicado recentemente em Portugal pela Esfera dos Livros. O livro relata o papel fulcral do banco Goldman Sachs nas políticas económicas mundiais e nos processos de endividamento público e privatizações.
Alessio Rastani: "O Goldman Sachs governa o mundo"
Excerto da entrevista concedida por Alessio Rastani, funcionário (trader) do Goldman Sachs à BBC em 27 de Setembro de 2011
Os segredos do Goldman Sachs
Os seus negócios incluem banco de investimento, securities, gestão de investimentos e outros serviços financeiros, prestados principalmente a clientes institucionais. Como banco de investimento, o Goldman Sachs atua como consultor de governos, grandes empresas e algumas das famílias mais ricas do mundo. Também oferece consultoria sobre fusões e aquisições de empresas, serviços de subscrição financeira e outros produtos financeiros. É também um revendedor primário de títulos do Tesouro dos Estados Unidos, isto é, compra os títulos da dívida pública diretamente ao governo americano, para negociá-los posteriormente no mercado financeiro
Artigos sobre o banco
Goldman Sachs: o banco do poder - 9/1/2017
Se uma raça extraterrestre invadisse a Terra e criasse um novo sistema económico, ainda assim o novo líder com seis olhos iria contratar alguém do Goldman Sachs.
Goldman Sachs multado em 120 milhões de dólares por manipulação de mercado - 21/12/2016
Vários operadores do Goldman Sachs usaram transações e falsos relatórios para manipularem, para proveito próprio, o valor de referência de taxas de juro entre 2007 e 2012, informou a entidade reguladora do mercado de derivados nos EUA
O Olimpo óbvio de Barroso - 14/7/2016
A ascensão formal de Durão Barroso a este Olimpo que cuida da liberdade de mercado, assegurando o primado da especulação financeira e da servidão humana, é um movimento natural de um peão no tabuleiro de uma engrenagem que alimenta a exploração e a guerra como actividades gémeas.
Barroso vai para o “banco que dirige o mundo”. O que é o Goldman Sachs? - 6/7/2016
O gigante financeiro já esteve envolvido em escândalos financeiros e sobreviveu sempre mais forte. O que é e por que tem tanto poder?
Bancocracia: da República de Veneza a Mario Draghi e Goldman Sachs - 11/11/2013
Sete séculos depois do esmagamento da Ordem Templária por Filipe, o Belo, os banqueiros da Europa, tal como os seus antecessores venezianos ou genoveses, não mostram qualquer inquietação face aos governos em exercício.
Novo governador do Banco do Reino Unido passou pelo Goldman Sachs - 27/11/2012
O Reino Unido escolheu para presidir ao banco central do país, a partir de julho do próximo ano, um canadiano, economista que trabalhou 13 anos no Goldman Sachs. O seu nome é Mark Carney, tem 47 anos e é o atual presidente do Banco do Canadá.
Como o Goldman Sachs ajudou a quebrar a Grécia - 9/9/2012
O Goldman Sachs encheu seus cofres com 600 milhões de euros quando ajudou a Grécia a maquiar suas contas a fim de que este país preenchesse os requisitos para ingressar na zona do euro, a moeda única europeia. O resultado da operação foi uma gigantesca fraude que fez do suposto salvador, no caso o Goldman Sachs, o operador da derrocada da Grécia e de boa parte da Europa. Mario Draghi, atual presidente do BC Europeu, na época, era vice-presidente do Goldman Sachs para a Europa.
O Mecanismo Europeu de Estabilização,
ou como a Goldman Sachs capturou a Europa - 19/4/2012
O golpe da Goldman Sachs que falhou na América está quase a ter êxito na Europa – um salvamento permanente, irrevogável e incontestável para os bancos que é financiado pelos contribuintes.
Por que estou deixando Goldman Sachs - 19/3/2012
Hoje é meu último dia no Banco Goldman Sachs. Depois de quase 12 anos de firma – primeiro como estagiário, enquanto estudava em Stanford, depois em New York por dez anos, e agora em Londres – creio que trabalhei por tempo suficiente para entender a trajetória da cultura, o pessoal e a identidade do banco. E posso honestamente dizer que o ambiente é agora tão tóxico e destrutivo como sempre o vi.
Goldman Sachs: O traço comum de Mario Draghi, Mario Monti e Lucas Papademos - 16/11/2011
Draghi (actual presidente do BCE), Monti e Papademos (novos primeiros ministros da Itália e da Grécia) têm um traço comum que os liga: o banco Goldman Sachs. Mas existe outra ligação entre Monti e Papademos, são ambos da Comissão Trilateral. Em Portugal, uma pessoa junta estas duas ligações: António Borges.
Os presidentes norte-americanos passam, o Goldman Sachs continua - 8/11/2011
É raro pedir a motoristas pé de chumbo que reformem o código de trânsito. A débâcle da bolsa em 2008, porém, conduziu os gigantes das finanças para o posto de administradores de uma crise que eles mesmos provocaram. É o caso do banco Goldman Sachs, que há muito murmura nas orelhas do poder
Afinal, o Goldman Sachs manda no mundo? - 21/10/2011
Coloca ex-funcionários nos lugares de topo que decidem o rumo da economia global, o que leva muitos a dizerem que domina o mundo. "Sou um banqueiro a fazer o trabalho de Deus". É a forma como o presidente do maior banco de investimento do mundo vê a sua missão no comando do Goldman Sachs. Mas na opinião de um número cada vez maior de pessoas, o "trabalho de Deus" do Goldman Sachs é a encarnação do lado negro da força em Wall Street. E há até quem defenda que é este banco que manda no mundo e não os governos.
A mega-fraude do Goldman Sachs e a nova especulação - 10/5/2010
Sabia-se que os activos do Goldman Sachs (GS) cobriam apenas uma parte mínima do valor dos seus derivados, mas ainda assim não foi sem alguma surpresa que tomámos conhecimento de que, actualmente, esse banco detém 49 000 milhares de milhões de dólares em OTC (operações fora de bolsa), contra um valor real dos seus activos de 849 mil milhões de dólares, ou seja, a quinquagésima oitava parte. No final de 2008, o banco ostentava derivados OTC no valor de 30 200 milhões de dólares e, no fim de Março de 2009, ou seja, três meses depois apenas, possuía mais 10 000 milhares de milhões.
Os homens influentes do Goldman Sachs - 3/3/2010
Acusado de ter ajudado a Grécia a camuflar o estado real das suas finanças públicas e de especular sobre a dívida daquele país, o grande banco comercial americano dispõe de uma rede sólida de conselheiros aos quais os responsáveis europeus dão ouvidos.
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